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Inovação

As 5 competências de quem é inovador, segundo o MIT

Publicado em 15/05/2015 - Fonte: http://olhardigital.uol.com.br

Há quatro anos, os pesquisadores Hal Gregersen, Jeff Dyer e Clayton Christensen publicaram The Innovator’s DNA: Mastering the Five Skills of Disruptive Innovators (“O DNA do Inovador: Dominando as cinco habilidades dos inovadores disruptivos).

Em pesquisas para o livro, eles entrevistaram mais de 100 inventores de produtos e serviços revolucionários, e concluíram que a inovação é composta de cinco componentes principais. Gregersen, que atualmente ministra um curso no MIT inspirado em seu livro, falou ao Business Insider sobre essas habilidades. Veja a seguir quais elas são, e como desenvolvê-las:

Associar

Associar refere-se à capacidade de conectar ideias aparentemente incongruentes. Larry Page, co-fundador do Google, por exemplo, conceitualizou a ferramenta de busca a partir da informação de que jornais acadêmicos avaliavam pesquisadores de acordo com o número de citações que eles recebiam.

Associar e questionar são as únicas duas habilidades da lista que todos os grandes inovadores compartilha, segundo Gregersen. Para treinar essa habilidade, uma sugestão é acessar um artigo aleatório na Wikipedia e tentar pensar como aquela informação pode se relacionar a um problema de sua empresa, por exemplo.

Questionar

De acordo com Gregersen, os inovadores entrevistados não faziam apenas perguntas, mas “perguntas desafiadoras que provocavam o status quo”. Uma forma de desenvolver essa competência é impor restrições fictícias à sua forma de agir e pensar, por exemplo, “se nós fôssemos legalmente proibidos de vender para nossos clientes atuais, como ganharíamos dinheiro no ano que vem?”.

Observar

Observar significa examinar o comportamento cotidiano das pessoas em diversas situações. Ao fazer isso, torna-se possível perceber como os indivíduos contornam seus problemas do dia-a-dia, ou mesmo entender melhor os problemas que outras pessoas enfrentam. Essa informação pode ser essencial. Segundo Gregersen, não é essencial que os inovadores possuam essa habilidade, ou as outras duas seguintes, uma vez que, frequentemente, eles trabalham com outras pessoas que já as têm.

Experimentar

A ideia por trás de experimentar é envolver-se em diversas experiências de aprendizado que não estão diretamente conectadas com o problema no qual você está trabalhando. Isso pode ser exercitado viajando para um país diferente, ou fazendo um curso sobre um assunto fora de sua área. Às vezes, a única resposta para a pergunta “E se…?” é experimentar, dizem os pesquisadores no livro.

Networking

Para muitos profissionais, o networking é apenas uma maneira de estabelecer uma rede de contatos, conhecer alguém que possui os recursos desejados ou encontrar alguém disposto a comprar seus serviços. Os inovadores, porém, vêem o networking como uma forma de conhecer pessoas com ideias e perspectivas diferentes.

Uma maneira de mudar sua perspectiva com relação ao networking é comparecer, a cada ano, a duas conferências: uma relacionada à sua área, e outra sem relação. Ao conversar com as pessoas que trabalham com problemas diferentes, talvez você encontre as soluções para os seus.

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